Sam Altman, CEO da OpenAI, emitiu um “alerta vermelho” na empresa, conforme revelado por fontes como o Wall Street Journal e o The Information. Este memorando, enviado a todos os colaboradores, destaca a necessidade de concentrar esforços no ChatGPT, com o objetivo de aprimorar a experiência dos utilizadores e acelerar o desenvolvimento do chatbot.
O foco no ChatGPT implica uma série de mudanças internas. Altman pediu que as equipas se dediquem a melhorar a personalização e a capacidade de resposta do ChatGPT, especialmente em tópicos complexos. Para garantir que os recursos sejam direcionados para este projeto, a mobilidade temporária entre equipas foi incentivada, e reuniões diárias foram estabelecidas para discutir melhorias.
Com o “alerta vermelho”, a OpenAI decidiu adiar outros projetos, incluindo iniciativas em publicidade, agentes de IA para a área da saúde e o recém-lançado sistema de compras, além do ChatGPT Pulse. Esta decisão surge num contexto de crescente concorrência, especialmente com o lançamento do modelo Gemini 3 pela Google, que já conta com 650 milhões de utilizadores ativos mensais.
Nick Turley, responsável pelo ChatGPT, comentou recentemente na rede social X que o objetivo é tornar o ChatGPT mais intuitivo e acessível a nível global, sem perder a personalização que os utilizadores esperam. A pressão da concorrência é evidente, mas Altman mantém-se otimista. Em uma publicação anterior, ele afirmou que a OpenAI está a caminho de gerar mais de 20 mil milhões de dólares em receitas este ano, com ambições de atingir centenas de mil milhões até 2030.
Atualmente, o ChatGPT é utilizado semanalmente por 800 milhões de pessoas, evidenciando a sua popularidade e a importância de continuar a investir na sua evolução. A OpenAI está a fazer tudo para garantir que o ChatGPT se mantenha na vanguarda da tecnologia de inteligência artificial.
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Fonte: ECO





