Trump promete ataques a cartéis de droga na Venezuela em breve

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou que os ataques terrestres contra cartéis de droga na Venezuela terão início “muito em breve”. Esta declaração surge após operações realizadas nas Caraíbas, onde foram interceptadas embarcações suspeitas de estarem envolvidas no narcotráfico.

Durante uma reunião com a sua equipa na Casa Branca, Trump afirmou que “em terra é muito mais fácil” combater os cartéis de droga. O líder norte-americano destacou que possui informações sobre as rotas utilizadas pelos narcotraficantes e até sobre os locais onde residem. “Vamos começar por aí muito em breve”, garantiu.

Na semana passada, Trump já havia alertado que as forças armadas iriam agir em solo venezuelano contra alegados narcotraficantes, além de ter solicitado a pilotos e companhias aéreas que considerassem o espaço aéreo da Venezuela “completamente fechado”.

O Presidente dos EUA também fez um aviso claro: qualquer país que produza e trafique droga para os Estados Unidos “está sujeito a ataques”. Isso inclui a Colômbia, que, segundo Trump, é um dos principais produtores de cocaína. “Qualquer pessoa que faça isso e venda para o nosso país está sujeita a ataques, não necessariamente apenas a Venezuela”, afirmou.

Essas declarações ocorrem num contexto de tensões bilaterais entre os EUA e a Venezuela, especialmente após o envio de tropas norte-americanas para as águas das Caraíbas e do Pacífico, com o objetivo de combater o narcotráfico. Os potenciais ataques em solo venezuelano representariam uma expansão da “Operação Lança do Sul”, que desde setembro já destruiu 21 embarcações e resultou na morte de 82 alegados narcotraficantes, de acordo com informações do Pentágono.

O destacamento militar nas Caraíbas é um dos maiores das últimas décadas e tem aumentado a pressão sobre o governo de Nicolás Maduro, que Trump acusa de liderar o Cartel de Los Soles, uma organização considerada terrorista pelos EUA. Em outubro, Trump também criticou o Presidente colombiano, Gustavo Petro, a quem chamou de “líder do narcotráfico”, suspendendo a ajuda a Bogotá por alegada inação no combate à droga.

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Petro, por sua vez, negou as acusações e classificou a atuação de Trump como “rude e ignorante”. O Presidente colombiano também criticou o destacamento militar dos EUA, considerando-o uma ingerência nos assuntos internos da Colômbia.

Trump defendeu a legalidade das operações, afirmando que os Estados Unidos têm o direito de se proteger da “vaga de drogas” que os cartéis enviam para o seu território. Contudo, a Venezuela alertou os membros do Tribunal Penal Internacional sobre o que considera um “desdobramento militar sem precedentes” dos EUA, que ameaça a estabilidade da região.

Leia também: A relação entre os EUA e a Venezuela: um olhar sobre a história recente.

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Fonte: Sapo

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