Portugal candidata-se a empréstimos europeus para Defesa

O ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, anunciou que a candidatura de Portugal aos empréstimos europeus do programa SAFE visa a aquisição de fragatas, a recuperação do Arsenal do Alfeite e a produção de blindados, munições, satélites e drones em território nacional. Esta iniciativa surge no âmbito de um investimento significativo na modernização das capacidades defensivas do país.

Durante uma conferência de imprensa realizada no Instituto de Defesa Nacional (IDN), em Lisboa, Nuno Melo destacou que o investimento inclui uma vasta gama de equipamentos. “Vamos investir em fragatas, artilharia de campanha, satélites, veículos médios de combate, viaturas estáticas, munições, sistemas antiaéreos e drones. No caso dos drones, o projeto do SAFE é liderado por Portugal”, afirmou o ministro.

No passado dia 28, o Conselho de Ministros deu luz verde à candidatura formal de Portugal ao programa europeu de empréstimos para a Defesa, que totaliza 5,8 mil milhões de euros. Após esta candidatura inicial, inicia-se um processo de contratação que deverá ser concluído até ao final de fevereiro, momento em que a Comissão Europeia confirmará os detalhes do financiamento.

As prioridades do Governo português estão bem definidas. O executivo pretende que os investimentos se traduzam na construção de novas infraestruturas, na aquisição de equipamentos e na formação de pessoal no Arsenal do Alfeite. O objetivo é adaptar esta instalação às exigências da Armada e às necessidades do século XXI.

Nuno Melo sublinhou ainda que Portugal almeja estabelecer uma “unidade industrial para produção e manutenção de veículos blindados”, que não só atenda às necessidades nacionais, mas também às de outros países. Além disso, está prevista a instalação de uma fábrica de munições de pequenos calibres, uma vez que esta produção é considerada deficitária na União Europeia.

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O ministro acrescentou que a produção de satélites em Portugal irá reforçar o papel do país no espaço, contribuindo para um setor cada vez mais estratégico. Para concretizar estes investimentos, Portugal planeia desenvolver parcerias com países como Itália, França, Finlândia, Alemanha, Espanha e Bélgica.

Embora Nuno Melo não tenha especificado o número de equipamentos a adquirir ou as empresas envolvidas, indicou que o investimento mais significativo será direcionado para a Marinha. Neste contexto, duas empresas, a francesa Naval Group e a italiana Fincantieri, estão a competir pelo contrato de venda de duas a três fragatas ao Estado português.

Leia também: O impacto dos investimentos na Defesa nacional.

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Fonte: Sapo

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