O candidato à Presidência da República, Marques Mendes, manifestou-se esta segunda-feira sobre a situação do mercado de arrendamento em Portugal, considerando que as medidas recentemente anunciadas pelo Governo para a habitação são positivas, mas insuficientes. Durante uma visita ao concelho de Arganil, no distrito de Coimbra, Mendes sublinhou a urgência de encontrar soluções imediatas para as dificuldades habitacionais que muitos portugueses enfrentam.
“A estratégia do Governo para acelerar a construção de novas habitações é a correta, mas como esse processo leva anos, é imperativo encontrar uma solução alternativa para o mercado de arrendamento”, afirmou Mendes. Ele destacou que as pessoas não podem esperar cinco anos sem uma casa ou sujeitas a preços exorbitantes.
O ex-líder do PSD enfatizou a necessidade de mobilizar o mercado de arrendamento, que, segundo ele, tem falhado devido à falta de apoio dos Governos anteriores. “É essencial criar condições que proporcionem estabilidade e previsibilidade para os proprietários, incentivando-os a colocar as suas casas no mercado de arrendamento”, frisou.
Mendes sugeriu que isso pode exigir uma nova abordagem e alterações legislativas, mas considerou que é uma alternativa necessária para enfrentar a crise habitacional. “Precisamos de um mercado de arrendamento que funcione, e para isso, é fundamental que os proprietários sintam segurança nas regras que regem o setor”, acrescentou.
Na mesma ocasião, o presidente do PSD, Luís Montenegro, anunciou que o Governo pretende dar um novo impulso à habitação, incluindo um investimento de 1.300 milhões de euros através de uma linha de crédito com o Banco Europeu de Investimento (BEI). Esta iniciativa visa apoiar a habitação acessível e responder às necessidades urgentes da população.
Além disso, o Governo está a planear um prazo para que as entidades públicas justifiquem o uso do património não utilizado, numa tentativa de maximizar os recursos disponíveis para a habitação. Mendes também defendeu a inclusão das autarquias locais nas estratégias de prevenção e combate aos incêndios, destacando a importância de uma abordagem colaborativa.
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A discussão sobre o mercado de arrendamento e a necessidade de soluções rápidas é cada vez mais pertinente, e as propostas de Mendes e Montenegro poderão ser um passo importante na resolução desta questão crítica para muitos portugueses.
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Fonte: ECO
