Aumento de tráfego nas ex-Scut e metas de exportação para 2029

Em junho, as autoestradas que deixaram de ter portagens em Portugal registaram um aumento significativo na circulação de veículos. Segundo dados do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), as concessões rodoviárias do Interior e do Algarve, que eliminaram as portagens a 1 de janeiro, viram um crescimento da circulação média diária que varia entre 20% e 50% em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

A A13-1, que faz parte da subconcessão Pinhal Interior, destacou-se com um aumento de 46% no tráfego. A A13, também da mesma concessão, teve um incremento de 36,3%. Outras autoestradas, como a Via do Infante e a concessão Beira Interior, registaram aumentos de 28,6% e 29%, respetivamente. Na Interior Norte, o aumento foi de 25,5%, enquanto a concessão das Beiras Litoral e Alta teve um crescimento de 21,2%. Este aumento no tráfego é um indicativo da mudança no comportamento dos condutores após o fim das portagens.

Além disso, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep) prevê que as exportações portuguesas tenham de crescer, pelo menos, 3,4% ao ano até 2029, para que possam representar 55% do Produto Interno Bruto (PIB). Este crescimento é necessário mesmo num cenário de estagnação económica, onde o PIB não apresenta variações. Assim, se o PIB crescer, as exportações terão de aumentar ainda mais para atingir essa meta.

O Governo português estabelece, portanto, uma meta ambiciosa para as exportações, que exigirá um esforço significativo das empresas nacionais. O crescimento das exportações é visto como crucial para a sustentabilidade económica do país, especialmente num contexto onde a diversificação dos mercados e produtos é fundamental.

Por outro lado, a TAP enfrenta desafios financeiros, com uma queda nas receitas da área de manutenção que afetou os resultados operacionais da companhia. No primeiro semestre de 2025, a TAP registou uma diminuição de 12,5 milhões de euros nas receitas de manutenção, resultando num total de 104 milhões de euros, o que representa um recuo homólogo de 10,7%. Este cenário contribui para os prejuízos de 70,7 milhões de euros reportados recentemente.

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Em Lisboa, o panorama do alojamento local também merece destaque. Dados indicam que 12,7% dos alojamentos locais na cidade são detidos por empresas, o que representa um em cada oito estabelecimentos. No Porto, essa proporção sobe para mais de 14%. Este fenómeno reflete a crescente profissionalização do setor de alojamento local em Portugal.

Leia também: O impacto das exportações na economia nacional.

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Fonte: ECO

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