Tragédia do elevador da Glória: apelos à não politicização

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, fez um apelo esta quinta-feira para que a tragédia do elevador da Glória, que resultou em 16 mortes, não seja utilizada para fins políticos. Durante uma declaração à imprensa em São Bento, Montenegro sublinhou a necessidade de respeitar as vítimas e as suas famílias, afirmando que “esta tragédia não pode nem deve ser usada para alimentar divisões e manobras de aproveitamento político”.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, também se pronunciou sobre o assunto, pedindo rapidez na investigação do acidente. “Precisamos da ajuda de todos. A minha preocupação está com as vítimas e as famílias que perderam os seus entes queridos”, disse Moedas, que participou na reunião do Conselho de Ministros a convite do primeiro-ministro.

Montenegro expressou o seu pesar pelas vítimas e corrigiu o número de mortos, que inicialmente tinha sido reportado em 17 pela Proteção Civil. “O balanço oficial é de 16 vítimas mortais e cinco feridos graves”, afirmou. O primeiro-ministro descreveu o acidente como uma das maiores tragédias da história recente de Portugal, destacando que “é uma dor que não tem nacionalidade”.

Para apoiar as famílias afetadas, Montenegro revelou que o Instituto de Registos e Notariado (IRN) irá disponibilizar uma equipa em Lisboa para agilizar os registos de óbito. Além disso, a TAP comprometeu-se a ajudar no transporte de familiares e no repatriamento de feridos e vítimas mortais.

Carlos Moedas anunciou que a Carris, a empresa responsável pelo elevador, abrirá uma investigação externa independente, além de uma auditoria interna. “Sou o primeiro interessado em que tudo seja apurado”, afirmou Moedas. Ele também mencionou que as vistorias aos outros funiculares da cidade estão a ser realizadas e que estes só voltarão a funcionar após a conclusão das inspeções.

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O presidente da CML convocou uma reunião da autarquia para a próxima segunda-feira, com o foco exclusivo no acidente do elevador. “Foi um acidente sem precedentes”, caracterizou Moedas, que está determinado a recolher todas as informações necessárias para apurar responsabilidades.

O primeiro-ministro reiterou que o governo está em contacto com as famílias das vítimas, incluindo aquelas que são estrangeiras, e agradeceu a solidariedade internacional recebida. A tragédia do elevador da Glória deixou uma marca profunda na cidade de Lisboa, e as autoridades estão a trabalhar para garantir que todas as responsabilidades sejam devidamente apuradas.

Leia também: O impacto da tragédia do elevador na cidade de Lisboa.

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Fonte: ECO

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