O Governo português manifestou hoje a sua condenação em relação ao maior ataque com drones realizado pela Rússia contra a Ucrânia desde o início do conflito. Este ataque, que ocorreu em Kiev, atingiu diretamente a sede do Governo ucraniano e resultou em pelo menos cinco mortes, de acordo com as autoridades locais.
Na sua declaração, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal sublinhou que “Portugal condena o mais intenso ataque russo à Ucrânia desde o início da guerra de agressão”, referindo-se a um total de 810 drones e 13 mísseis lançados. A mensagem, publicada nas redes sociais, também expressou “profunda solidariedade com as vítimas, incluindo crianças, e com as suas famílias, assim como com o povo e as autoridades ucranianas”.
O ataque, que envolveu 805 drones e cerca de 12 mísseis, foi descrito pelo porta-voz da Força Aérea da Ucrânia, Yuriy Ihnat, como a maior investida deste tipo desde o início da invasão em larga escala. Apesar dos esforços da defesa ucraniana, que conseguiu abater 747 drones e quatro mísseis, houve impactos significativos, incluindo nove mísseis e 56 ataques com drones em 37 localidades.
Este ataque é particularmente alarmante, pois pela primeira vez um edifício governamental foi danificado, afetando a sede do Governo em Kiev, onde se encontram os gabinetes dos ministros. A primeira-ministra ucraniana, Yulia Svyrydenko, destacou a gravidade da situação, afirmando que “é necessário aumentar a pressão das sanções — principalmente contra o petróleo e o gás russos”.
A destruição parcial do edifício governamental levou a polícia a bloquear o acesso à área, enquanto equipas de emergência, incluindo bombeiros e ambulâncias, foram mobilizadas para responder à situação. Este ataque russo não só representa uma escalada na agressão, mas também levanta questões sobre a segurança das infraestruturas governamentais na Ucrânia.
A comunidade internacional continua a acompanhar de perto os desenvolvimentos, e a condenação de Portugal é um reflexo do crescente apoio a Kiev em face da agressão russa. A situação na Ucrânia permanece tensa, e a necessidade de solidariedade e apoio internacional é mais premente do que nunca.
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Fonte: Sapo