Câmara de Lisboa propõe fundo de apoio às vítimas do Elevador da Glória

A Câmara Municipal de Lisboa, liderada pela coligação PSD/CDS-PP/IL, está a considerar a criação de um fundo de apoio às vítimas do acidente do Elevador da Glória, que resultou na morte de 16 pessoas e deixou várias outras feridas. A proposta será debatida numa reunião do Executivo camarário, marcada para esta segunda-feira, e já tinha sido sugerida anteriormente pelo Partido Socialista (PS).

O vice-presidente da autarquia, Filipe Anacoreta Correia, fez o anúncio em declarações à RTP3, sublinhando a importância de uma resposta imediata. “Há uma preocupação em termos de uma proposta de apoio e de resposta imediata em termos da criação de um fundo municipal de apoio às vítimas ligadas a este acidente”, afirmou.

Além da criação do fundo de apoio, a Câmara de Lisboa pretende homenagear o guarda-freio do funicular, propondo a atribuição do seu nome a uma rua e a criação de um memorial coletivo. Também será discutida a necessidade de recomendações para a Carris, a empresa responsável pela gestão do elevador.

Outro ponto em discussão é a criação de um “portal de transparência”, que permitirá o acesso a todos os documentos relacionados com o acidente. Filipe Anacoreta Correia revelou que será proposta a formação de uma equipa para desenvolver um novo sistema tecnológico para o elevador, envolvendo a Ordem dos Engenheiros, se possível.

O vice-presidente da autarquia destacou a abertura do Executivo a propostas da oposição, reiterando a importância de não transformar este momento trágico em uma oportunidade de aproveitamento político. “Este deve ser um momento de união”, defendeu.

Os vereadores do PS também manifestaram a intenção de exigir que a Carris apresente todos os detalhes dos contratos de manutenção do Elevador da Glória, incluindo o contrato assinado a 20 de agosto, relatórios de vistorias e informações sobre denúncias recebidas nos últimos dias.

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Para que a proposta do PS seja aprovada, não é necessário o apoio dos vereadores da coligação liderada por Carlos Moedas, uma vez que nas autárquicas de 2021 os socialistas empataram em número de vereadores. Um voto extra de um partido da oposição, como o Bloco de Esquerda, será suficiente para a aprovação.

A proposta será votada numa reunião extraordinária convocada com caráter de urgência para quinta-feira, 11 de setembro, onde o único ponto da ordem de trabalhos será a prestação de esclarecimentos pelo Conselho de Administração da Carris.

Leia também: Câmara de Lisboa discute medidas após acidente do Elevador da Glória.

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Fonte: ECO

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