Um tribunal federal de segunda instância em Nova Iorque confirmou, esta segunda-feira, a condenação do ex-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a pagar uma indemnização de 83,3 milhões de dólares, equivalente a 70,8 milhões de euros, à colunista E. Jean Carroll por difamação. Esta decisão surge no contexto de acusações de violação que Carroll fez contra Trump, levando a um processo civil que resultou em várias condenações.
O tribunal considerou que Trump difamou Carroll através de repetidos ataques nas redes sociais, o que culminou na decisão do júri em janeiro de 2024. O 2.º Tribunal de Apelações dos Estados Unidos rejeitou o recurso de Trump, afirmando que a indemnização imposta era “justa e razoável”. Este caso de difamação Trump é um dos mais mediáticos da atualidade, refletindo a complexidade das acusações e as suas implicações legais.
Trump argumentou que não deveria ser obrigado a pagar esta quantia, citando uma decisão do Supremo Tribunal que alargou a imunidade presidencial. Os seus advogados solicitaram um novo julgamento, mas a condenação foi mantida. Este processo de difamação Trump segue-se a um julgamento anterior em que Trump foi considerado culpado de abuso sexual e condenado a pagar cinco milhões de dólares a Carroll, quantia que foi confirmada por um tribunal de recurso em dezembro de 2024.
A história de Carroll remonta a um encontro em 1996, numa loja de Manhattan, onde descreveu um incidente violento com Trump. Apesar de um júri ter considerado Trump culpado de agressão sexual, não o considerou culpado de violação, segundo a definição legal de Nova Iorque. Trump tem negado as acusações, afirmando que Carroll inventou a história para promover o seu livro e que não era o seu “tipo”.
Após o veredicto inicial, um segundo julgamento foi realizado para determinar os danos causados por declarações adicionais de Trump que atacavam a credibilidade de Carroll. Embora Trump não tenha comparecido ao primeiro julgamento, esteve presente no segundo, que ocorreu durante a sua campanha presidencial em 2024. Durante o processo, Trump caracterizou a situação como parte de uma tentativa de o difamar e impedir o seu regresso à Casa Branca.
Os advogados de Trump expressaram descontentamento com a condução do julgamento, afirmando que o juiz impediu a defesa de argumentar sobre a inocência de Trump em relação à agressão sexual, considerando que essa questão já tinha sido decidida anteriormente. Este caso de difamação Trump continua a gerar discussões e controvérsias, refletindo a tensão entre a política e a justiça.
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Fonte: ECO