Lufthansa considera-se o melhor parceiro para a TAP e Portugal

O Grupo Lufthansa afirmou ser “o melhor parceiro para a TAP e para Portugal”, sublinhando a sua longa relação com a companhia aérea portuguesa, especialmente através da Star Alliance. O grupo alemão também anunciou investimentos em novas instalações de manutenção na região do Porto, o que reforça a sua presença no país.

A Lufthansa manifestou o seu apoio ao processo de privatização da TAP, iniciado pelo Governo português. Em resposta a questões da Lusa sobre a aprovação do caderno de encargos e do calendário para a reprivatização, o grupo destacou que irá analisar as especificações publicadas e está interessado em participar no processo, avaliando a viabilidade de um eventual investimento.

A nota oficial da Lufthansa também menciona a sua posição como parceiro de longa data da Star Alliance e investidor em novas instalações de manutenção, o que a torna, segundo a empresa, o melhor parceiro para a TAP e para Portugal. Além da Lufthansa, outros grupos como a IAG e a Air France-KLM também expressaram interesse na TAP, especialmente após a aprovação do caderno de encargos.

Recentemente, a Lufthansa anunciou a instalação da Lufthansa Technik Portugal S.A. em Santa Maria da Feira, um projeto que representa um investimento de 227,6 milhões de euros e que deverá criar 526 empregos até 2030. Esta unidade industrial será a primeira da empresa em Portugal e focar-se-á na reparação de peças de motores e componentes de aviões.

A publicação do caderno de encargos no Diário da República marcará o início formal da reprivatização da TAP, que começou em julho com a aprovação de um decreto-lei que estabelece os termos da operação. Este documento define as condições técnicas, jurídicas e administrativas da venda, além dos critérios de qualificação e avaliação das propostas para a aquisição de até 49,9% do capital da companhia aérea.

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Embora os detalhes ainda não sejam públicos, o Governo já indicou que apenas operadores aéreos com receitas superiores a 5.000 milhões de euros poderão participar no processo. Além disso, os potenciais compradores devem cumprir requisitos de idoneidade e capacidade financeira. A venda será realizada de forma direta, com 5% do capital reservado aos trabalhadores, que terão direito de preferência caso essa percentagem não seja subscrita.

O processo de privatização da TAP será dividido em quatro etapas: pré-qualificação, apresentação de propostas não vinculativas, apresentação de propostas vinculativas e eventual negociação. O Governo estima que a duração total do processo seja de cerca de um ano, embora esteja sujeita a autorizações regulatórias.

A Parpública será responsável pela análise das propostas e pela elaboração de um relatório técnico a ser submetido ao Conselho de Ministros. Além da TAP, a operação inclui empresas como a Portugália, a Unidade de Cuidados de Saúde TAP, a Cateringpor e a SPdH, antiga Groundforce. O interesse na privatização tem sido manifestado por vários grupos, incluindo a Air France-KLM e a IAG, que aguardam a publicação do caderno de encargos para decidirem os seus próximos passos.

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Fonte: ECO

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