A Ucrânia enfrenta uma nova onda de ataques, com a Força Aérea do país a reportar a presença de vários mísseis e drones russos no seu espaço aéreo. As informações indicam que os projéteis estão a ser direcionados para diversas regiões do centro e oeste da Ucrânia. O chefe do gabinete presidencial, Andrí Yermak, comunicou nas redes sociais que a Rússia está a realizar ataques com “muitos mísseis”, intensificando a situação já crítica.
Durante a madrugada, as Forças Armadas polacas confirmaram que dezenas de projéteis russos entraram no espaço aéreo da Polónia, levando as autoridades a ativar as suas defesas para neutralizar algumas dessas ameaças. Este incidente resultou na morte de uma pessoa na região de Zhitómir, na Ucrânia central, conforme relataram as autoridades locais.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrí Sibiga, atribuiu a escalada de ataques russos à “impunidade crescente” do presidente Vladimir Putin, que, segundo ele, não tem enfrentado consequências significativas por ações anteriores. Sibiga expressou a sua preocupação nas redes sociais, afirmando que “Putin simplesmente continua a escalar, expandindo a sua guerra e testando o Ocidente”.
O chefe da diplomacia ucraniana alertou que uma resposta fraca a estes ataques incitará a Rússia a continuar a expandir a guerra, prevendo que “os mísseis e drones russos chegarão ainda mais ao interior da Europa”. Sibiga reiterou o apelo para que os países a oeste da Ucrânia utilizem as suas defesas aéreas para interceptar os drones e mísseis que sobrevoam a região, uma medida que já foi solicitada em ocasiões anteriores, como quando drones russos caíram em território romeno ou polaco.
A situação na Ucrânia continua a ser uma fonte de preocupação para a comunidade internacional, com os ataques russos a intensificarem a tensão na Europa. A resposta dos países ocidentais será crucial para determinar a evolução deste conflito. Leia também: “Como os conflitos internacionais afetam a economia global”.
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Fonte: Sapo
