Moções de censura contra Ursula von der Leyen avançam no Parlamento Europeu

Os grupos Patriotas pela Europa e Esquerda Europeia estão a avançar com moções de censura contra Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia. Esta iniciativa, que será formalizada esta quarta-feira, surge em resposta a críticas sobre a falta de transparência e responsabilização na sua atuação.

António Tânger Corrêa, eurodeputado do Chega, expressou a insatisfação dos eurodeputados portugueses, afirmando que a presidente da Comissão Europeia parece ignorar a soberania dos Estados-membros. “A senhora Von der Leyen chega aqui e parece que não existem países soberanos na Europa, que a comunidade europeia é a arena dela”, disse Corrêa, sublinhando a necessidade de uma moção de desconfiança.

Por outro lado, a Esquerda Europeia critica não apenas a falta de transparência, mas também a resposta da Comissão Europeia à guerra em Gaza. Durante o discurso do Estado da União, von der Leyen anunciou sanções contra ministros e colonos israelitas, além de uma suspensão parcial do acordo entre a UE e Israel. No entanto, Manon Aubry, copresidente da Esquerda, considera que estas medidas são insuficientes. “Não adotaram sanções reais, e o anúncio de hoje não muda nada. Perante um genocídio, não pode haver meias medidas”, afirmou durante o debate no Parlamento Europeu.

Para que uma moção de censura avance, é necessário reunir 72 assinaturas e aguardar dois meses após a votação da moção anterior. Em julho, von der Leyen já tinha enfrentado uma moção de censura, na qual sobreviveu com 360 votos contra, 175 a favor e 18 abstenções, apresentada pelo grupo dos Reformistas e Conservadores Europeus (ECR).

As moções de censura refletem um crescente descontentamento com a liderança de von der Leyen, especialmente em temas sensíveis como a transparência nas decisões da Comissão e a resposta a crises internacionais. A situação política na Europa continua a ser tensa, e a capacidade de von der Leyen de manter a confiança dos eurodeputados poderá ser posta à prova nas próximas semanas.

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Fonte: ECO

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