A progressão das mulheres para cargos de topo nas empresas continua a ser limitada por diversos fatores, como estereótipos de género, autocrítica excessiva e falta de visibilidade. Para enfrentar estes desafios, a Nova SBE, em parceria com a EDP e a Sonae, lançou o programa “Women Up”, destinado a profissionais com mais de 15 anos de experiência e pelo menos cinco anos em gestão de equipas. As candidaturas estão abertas até 26 de setembro.
Pedro Brito, CEO da Formação de Executivos da Nova SBE, explica que o programa foi concebido para ajudar as mulheres a superar barreiras internas e a aumentar a sua visibilidade e capacidade de influência. “Ao reforçar a confiança e a autenticidade, ajudamos as participantes a desenvolverem-se como líderes”, sublinha Brito.
O programa “Women Up” foca-se em quatro dimensões principais: auto-liderança, visão estratégica, gestão de stakeholders e legado. Estas áreas são fundamentais para o desenvolvimento de competências como autoconsciência, inteligência emocional e tomada de decisão em contextos complexos. Além disso, as participantes terão a oportunidade de aprofundar habilidades em comunicação executiva e liderança inclusiva.
A estrutura do programa inclui uma semana imersiva no campus da Nova SBE, em Carcavelos, bem como módulos online. As participantes também beneficiarão de mentoria, coaching individual e de grupo, e networking, criando assim uma rede internacional de mulheres em cargos de topo. “O nosso objetivo é criar um ecossistema de apoio que permita às mulheres líderes construir um impacto significativo”, afirma Pedro Brito.
O processo de seleção para o programa “Women Up” envolve a submissão de currículos e cartas de avaliação, seguidas de entrevistas individuais com um comité de seleção. Este processo visa garantir que as finalistas sejam mulheres altamente motivadas e preparadas para tirar o máximo proveito da experiência.
O custo total do programa é de 9.880 euros, mas as dez participantes selecionadas que receberem bolsa pagarão apenas 2.950 euros, graças ao apoio da EDP e da Sonae. “A igualdade de género é uma prioridade estratégica e este programa é um passo concreto para promover a liderança feminina em Portugal”, conclui Brito.
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Fonte: ECO
