No segundo trimestre de 2025, mais de três milhões de desempregados na União Europeia (UE) conseguiram encontrar emprego, de acordo com os dados divulgados pelo Eurostat. Este número representa cerca de 23,8% das pessoas que estavam sem trabalho no início do ano. Os dados revelam uma recuperação significativa no mercado de trabalho europeu, com muitos a voltarem a integrar-se na força laboral.
Entre abril e junho, 3,1 milhões de pessoas com idades entre os 15 e os 74 anos deixaram a situação de desemprego. Contudo, o relatório também indica que 24,3% dos desempregados, ou seja, 3,2 milhões de pessoas, abandonaram o mercado de trabalho, deixando de procurar novas oportunidades. Assim, 51,9% dos desempregados, cerca de 6,8 milhões de pessoas, permaneceram na mesma situação entre os dois trimestres.
Por outro lado, a maioria dos trabalhadores na UE manteve os seus empregos. Aproximadamente 96,7% dos empregados, ou 200,5 milhões de pessoas, continuaram a trabalhar. No entanto, 1,2% (2,4 milhões) passaram para o desemprego, enquanto 2,2% (4,5 milhões) saíram do mercado de trabalho.
O Eurostat também analisou a situação das pessoas que estavam fora do mercado de trabalho no início do ano. A maioria, 92,8% (106,2 milhões de pessoas), manteve-se nessa condição. No entanto, 3,7% (4,3 milhões) conseguiram iniciar um novo trabalho, e 3,5% (quatro milhões) começaram a procurar emprego, sendo assim consideradas desempregadas.
Em termos de taxas de emprego, Portugal destacou-se positivamente, com um aumento de 0,2 pontos percentuais, passando de 79,1% para 79,3%. Este crescimento é superior à média da UE, que subiu de 76,1% para 76,2%. Entre os países da UE, a Letónia, a Estónia e a Bélgica apresentaram as maiores subidas na taxa de emprego.
Enquanto isso, alguns países, como os Países Baixos e a Suécia, mantiveram a sua taxa de emprego estável, enquanto outros, como a Hungria e a Itália, registaram quedas. A situação do emprego na UE continua a ser um tema de grande relevância, especialmente em tempos de recuperação económica.
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Fonte: ECO