Mobilização popular contra amnistia a Bolsonaro é pedida por Lula

O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, alertou para o risco de o Congresso aprovar uma amnistia a Jair Bolsonaro, ex-Presidente do país, e convocou a população a mobilizar-se contra essa possibilidade. Durante uma conversa com ativistas e moradores da comunidade Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, Lula destacou que a “extrema-direita ainda tem muita força” e que a luta deve ser travada pelo povo.

“Se for votar no Congresso, nós corremos risco da amnistia”, afirmou Lula, sublinhando a importância de politizar as comunidades. Nos últimos dias, têm surgido articulações entre políticos próximos a Bolsonaro, como o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, para pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, a levar o tema a votação.

Hugo Motta, em declarações à imprensa, garantiu que “não há ainda nenhuma definição”, mas que está “sempre ouvindo o colégio de líderes nessas pautas”. O governador Freitas, que tem aspirações políticas para as eleições presidenciais de 2026, é um dos principais defensores da amnistia a Bolsonaro.

O projeto de amnistia, que está a ser discutido nas câmaras legislativas, propõe uma “amnistia ampla, geral e irrestrita”. Se aprovado, beneficiaria não só os radicais condenados pela invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro de 2023, mas também o próprio Bolsonaro, que enfrenta um julgamento que pode resultar em mais de 40 anos de prisão.

A fase final do julgamento de Bolsonaro e de sete membros da sua cúpula começou esta semana, com o procurador-geral a afirmar que “todos convergiram para o objetivo comum de assegurar a permanência do Presidente da República na época”. As duas primeiras sessões do julgamento ouviram as defesas, e a votação dos cinco juízes da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) está agendada para a próxima semana.

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A decisão será tomada por maioria de votos, e a defesa e a acusação poderão interpor embargos de declaração para corrigir eventuais contradições. Caso a votação resulte em três a dois a favor da absolvição, a defesa poderá recorrer ao plenário do STF, que conta com 11 juízes.

O grupo conhecido como “Núcleo 1” ou “Núcleo Crucial”, composto por oito réus, enfrenta acusações graves, incluindo tentativa de abolição violenta do Estado de Direito Democrático e participação em organização criminosa armada. A pressão para a amnistia a Bolsonaro continua a crescer, e a mobilização popular pode ser crucial para evitar que essa situação se concretize.

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Fonte: Sapo

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