Ricardo Silva, CEO da Tintex Textiles, foi eleito o novo presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), sucedendo a Mário Jorge Machado, que ocupou o cargo durante seis anos. A mudança de liderança ocorre num momento de grande incerteza para o setor, com várias empresas a enfrentarem dificuldades, incluindo o encerramento de unidades e despedimentos em massa.
Na nova direção da ATP, além de Ricardo Silva, estão Mário Jorge Machado como vice-presidente, Paulo Melo da Somelos e Vítor Fernandes da TMG. As eleições para os órgãos sociais da associação, que se estendem ao triénio 2025-2027, também resultaram na escolha de Eduardo Moura e Sá para a Mesa da Assembleia Geral e de José Guimarães para o conselho fiscal.
Ricardo Silva referiu que a ATP terá um papel crucial em apoiar o setor têxtil em tempos de “incerteza e volatilidade”. O novo presidente destacou a importância de fornecer informação relevante e atualizada, bem como de promover o networking internacional, como formas de gerar resultados positivos para os associados da associação.
O cenário atual do setor têxtil em Portugal é preocupante, com muitos grupos a solicitar “medidas de urgência” para evitar uma crise mais profunda. Os patrões alertam para a necessidade de ações que travem a “sangria” de empregos e que ajudem a revitalizar o setor.
Ricardo Silva descreveu a indústria têxtil como um “exemplo de resiliência e ambição tecnológica”, sublinhando a sua relevância na economia nacional e no panorama global. “Devemos sentir orgulho pelo passado alcançado, força no presente exigente e vontade avassaladora pelo futuro que está à nossa frente”, afirmou.
A nova liderança da Associação Têxtil de Portugal enfrenta desafios significativos, mas também oportunidades para inovar e fortalecer o setor. A colaboração entre os membros da associação será fundamental para navegar por este período difícil e garantir um futuro sustentável para a indústria.
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Fonte: ECO
