A organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF) anunciou a suspensão das suas atividades na cidade de Gaza, uma decisão forçada pela intensificação da ofensiva militar israelita na região. Jacob Granger, coordenador de emergência da MSF em Gaza, expressou a frustração da ONG, afirmando que “não tivemos outra alternativa senão suspender as nossas atividades, uma vez que as nossas clínicas foram cercadas pelas forças israelitas”. Esta suspensão é particularmente preocupante, dado que as necessidades humanitárias em Gaza são imensas.
A situação em Gaza tem-se deteriorado rapidamente. Israel ordenou a evacuação do norte da Faixa de Gaza em direção ao sul, disponibilizando a estrada Rashid para facilitar a fuga. No entanto, esta movimentação tem gerado grandes constrangimentos para as pessoas que tentam escapar da violência. As forças israelitas estão a preparar uma ofensiva terrestre na principal cidade do enclave, o que agrava ainda mais a situação.
Apesar das ordens de evacuação, muitas pessoas permanecem na cidade de Gaza. O comunicado da MSF sublinha que “um grande número de pessoas fugiu para sul, mas existem ainda centenas de milhares que não podem sair e não têm outra opção senão ficar”. Esta realidade coloca em risco a vida de muitos palestinianos que dependem dos serviços médicos da organização.
A suspensão das atividades da Médicos Sem Fronteiras em Gaza não é apenas uma perda para a ONG, mas também para todos aqueles que necessitam de assistência médica urgente. A MSF tem sido uma das principais organizações a apoiar os palestinianos afetados pela guerra, e a sua ausência terá um impacto significativo nas comunidades vulneráveis.
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Médicos Sem Fronteiras Médicos Sem Fronteiras Médicos Sem Fronteiras Nota: análise relacionada com Médicos Sem Fronteiras.
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Fonte: Sapo
