Hoje, no Cineteatro Municipal de Sátão, foram assinados 88 contratos-programa no âmbito do Programa “Territórios Resilientes”. Esta iniciativa visa a recuperação de territórios que sofreram os efeitos devastadores dos incêndios.
Nesta primeira fase, os contratos-programa contam com um investimento de cerca de 7 milhões de euros. Além disso, está prevista uma segunda fase em outubro, que disponibilizará mais 11,7 milhões de euros. O objetivo é garantir a continuidade das ações de proteção, restauro e resiliência nas áreas afetadas.
O total de apoios mobilizados pelo Fundo Ambiental, através da Agência para o Clima, ultrapassará os 18,7 milhões de euros. Estes fundos serão direcionados para financiar medidas de estabilização de emergência e de restauro ecológico nas zonas mais severamente atingidas pelos incêndios rurais. O Ministério do Ambiente e da Energia sublinha que esta abordagem permite uma canalização ágil dos apoios, em colaboração com o ICNF, a APA e os municípios, para intervenções concretas de recuperação e prevenção de riscos.
De acordo com as prioridades identificadas, a maioria das intervenções já está em execução no terreno. Outras terão início nas próximas semanas, e algumas já foram concluídas, como as medidas emergentes para garantir a qualidade da água para abastecimento público e ações para mitigar a erosão dos solos.
A Ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, afirmou que “a resposta do Governo foi tão imediata quanto possível”. Logo após os incêndios, o apoio técnico do ICNF e da APA, bem como o suporte financeiro do Fundo Ambiental, foram mobilizados para ajudar na recuperação de territórios.
A recuperação de territórios afetados por incêndios é uma prioridade, e estas medidas visam não apenas restaurar a natureza, mas também proteger as comunidades locais. Leia também: O impacto dos incêndios na economia local.
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Fonte: Sapo
