A agência de rating Morningstar DBRS anunciou a elevação do rating do BCP de BBB (high) para A (low), mantendo uma tendência estável. Esta melhoria reflete a avaliação positiva da DBRS sobre a qualidade dos ativos do banco, que tem demonstrado uma melhoria consistente, assim como a solidez dos seus lucros e capitalização.
A DBRS salienta que o BCP tem feito progressos significativos na redução das exposições não produtivas (NPEs) tanto em Portugal como nas suas operações internacionais. A agência acredita que o ambiente económico favorável em Portugal irá apoiar as operações do banco, limitando a deterioração da qualidade dos ativos. Além disso, o risco associado às hipotecas antigas em francos suíços na Polónia tem diminuído, em parte devido ao elevado nível de provisões.
Apesar da pressão das taxas de juro em queda, resultantes das políticas do Banco Central Europeu (BCE), o BCP mantém uma rendibilidade forte, uma geração interna de capital robusta e rácios de solvabilidade saudáveis. A DBRS espera que as provisões relacionadas com as hipotecas em francos suíços, embora ainda elevadas, venham a diminuir ao longo do tempo.
A provisão para riscos legais do BCP já cobre mais do que a totalidade da carteira bruta de hipotecas em francos suíços, o que é um ponto positivo destacado pela DBRS. A agência também acredita que o BCP continuará a apresentar níveis saudáveis de rendibilidade, financiamento e liquidez, assim como rácios de capital sólidos.
Além da melhoria no rating do BCP, a Morningstar DBRS elevou também o rating de crédito dos Depósitos de Longo Prazo do banco de A (baixo) para A, um nível acima da Avaliação Intrínseca (IA). Esta mudança reflete o quadro legal em Portugal, que garante a proteção total dos depositantes em casos de insolvência e resolução bancária. Simultaneamente, a DBRS confirmou o Rating de Emitente de Curto Prazo do BCP e o rating de crédito dos Depósitos de Curto Prazo em R-1 (baixo).
Com um total de ativos que ascende a 105 mil milhões de euros, o BCP é o maior grupo bancário privado em Portugal, mantendo quotas de mercado significativas tanto em empréstimos como em depósitos. A presença internacional do banco é notável, especialmente na Polónia, onde as suas operações representam cerca de 35% dos ativos consolidados do Grupo e aproximadamente 16% do resultado líquido.
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Fonte: Sapo





