Os estudantes do Ensino Superior em Portugal enfrentam uma dívida acumulada de 36,1 milhões de euros em propinas, referente aos últimos três anos letivos. Este montante diz respeito a 14 instituições públicas, incluindo universidades e politécnicos, e abrange cerca de 133.755 alunos.
De acordo com informações do Jornal de Notícias, o Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE) é a instituição com a maior parte da dívida, totalizando 15,8 milhões de euros. A Universidade do Minho segue com 7,1 milhões de euros em propinas em falta, enquanto a Universidade do Porto apresenta uma dívida de 4,6 milhões de euros. Estes valores refletem propinas que não foram pagas dentro dos prazos estabelecidos.
Durante o mesmo período, as universidades conseguiram recuperar mais de 16 milhões de euros em propinas, além de terem enviado 3.653 certidões de cobrança coerciva ao Fisco. Este processo de recuperação é crucial para as instituições, que dependem deste financiamento para manter a qualidade do ensino e dos serviços prestados aos alunos.
A questão das propinas tem sido um tema recorrente no debate sobre o acesso ao Ensino Superior em Portugal. Com o aumento dos custos de vida, muitos estudantes enfrentam dificuldades financeiras que dificultam o cumprimento das suas obrigações. O governo já anunciou medidas para descongelar as propinas, com um valor máximo fixado em 710 euros, o que poderá agravar ainda mais a situação para alguns alunos.
É importante que os estudantes estejam cientes das suas responsabilidades financeiras e das consequências do não pagamento das propinas. Além da dívida acumulada, a falta de pagamento pode resultar em restrições no acesso a serviços académicos e na impossibilidade de concluir o curso.
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Fonte: ECO





