Web Summit transforma economia portuguesa com apoio de imigrantes

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que a Web Summit, que se realiza pela décima vez em Lisboa, teve um impacto significativo na economia portuguesa, destacando a contribuição dos imigrantes. Durante um encontro com startups que participarão na cimeira tecnológica, Marcelo sublinhou que o evento trouxe uma verdadeira revolução ao país.

“Foi uma revolução em Portugal. Às vezes não temos a noção do que muda, mas mudou imenso o panorama económico português”, disse o chefe de Estado, referindo-se ao crescimento do setor digital. O aumento do peso do digital na economia é notável, com a regulamentação em Portugal a surgir antes de outros países europeus. Atualmente, o número de unicórnios, startups avaliadas em mil milhões de dólares, aumentou para sete, com a possibilidade de surgirem mais três nos próximos anos.

Marcelo Rebelo de Sousa destacou a importância dos imigrantes neste processo. “Para um pequeno país, de dez milhões, uau”, comentou, reconhecendo que, embora os imigrantes ainda sejam uma minoria, a sua influência é inegável. O Presidente referiu-se especialmente ao aumento da população brasileira em Portugal, que passou de 180 mil para 600 mil nos últimos anos, e à crescente presença de asiáticos, que estão a mudar o mundo digitalmente.

A Web Summit, que conta com o apoio de diferentes governos e autarquias, é um exemplo de colaboração entre várias forças políticas. Marcelo prometeu aparecer “de surpresa” na edição deste ano, que decorre entre segunda e quinta-feira da próxima semana. “Foi um Governo de direita que preparou a vinda da Web Summit, depois um Governo de esquerda que a fez vir. Agora, um Governo de direita assegura a continuidade”, explicou.

O Presidente também abordou as desigualdades em Portugal, mencionando que existem dois países com ritmos diferentes: um mais jovem e tecnológico, e outro que envelhece e precisa de se adaptar. A Web Summit comprometeu-se, através de um contrato assinado em 2018, a permanecer em Lisboa por mais dez anos, recebendo 11 milhões de euros por cada edição, num total de 110 milhões, dos quais 80 milhões são provenientes do Estado português.

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Fonte: ECO

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