Stemmatters conquista prémio da Merck e reforça colaboração

A Stemmatters, uma biotecnológica portuguesa com sede em Guimarães, acaba de ser distinguida com o primeiro lugar no Merck EMEA Advance Biotech Grant. Rui Amandi de Sousa, CEO da empresa, destaca que este prémio não só reconhece a proposta de valor da Stemmatters, mas também abre um vasto potencial de colaboração com a Merck, uma gigante da ciência e tecnologia.

A tecnologia da Stemmatters, nomeadamente a sua plataforma mimsys, tem sido reconhecida pela sua capacidade de impulsionar o desenvolvimento de Terapias Celulares e Genéticas (CGT). Contudo, Amandi de Sousa sublinha que a empresa não se limita a esta plataforma de biomateriais, mas também está a explorar inovações nas matérias-primas. “A Merck tem um conhecimento profundo do que estamos a tentar fazer nesta área”, afirma o CEO.

Fundada em 2011, a Stemmatters é uma spin off da Universidade do Minho e, após várias rondas de financiamento, conta com a Portugal Ventures e o private equity Explorer Investments como acionistas principais. Inicialmente focada no desenvolvimento de produtos para regeneração de tecidos, a empresa redirecionou o seu modelo de negócio em 2020, tornando-se um prestador de serviços de desenvolvimento e fabrico de medicamentos experimentais. Hoje, é formalmente uma CDMO, sigla para “Contract Development and Manufacturing Organisation”.

A Stemmatters combina serviços com investigação, produzindo, por exemplo, matérias-primas derivadas de sangue humano. O crescimento nas duas vertentes do negócio é evidente, especialmente nas matérias-primas mais inovadoras e diferenciadas. Amandi de Sousa afirma que “ter um vertical de negócio associado a matérias-primas faz todo o sentido” e que o prémio recebido valida essa estratégia.

O futuro parece promissor para a Stemmatters. Com uma equipa de 40 profissionais altamente qualificados, a empresa prevê uma faturação que poderá ultrapassar os três milhões de euros em 2025. Numa época de incerteza, Amandi de Sousa acredita que a sua abordagem cautelosa e focada na colaboração é a mais inteligente. “Estamos apenas a começar e temos muito horizonte pela frente”, conclui.

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Fonte: Sapo

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