Bancos portugueses apresentam resultados sólidos no 3º trimestre

Os bancos portugueses estão a caminho de mais um ano de resultados sólidos, de acordo com um recente relatório da DBRS sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025. As instituições financeiras analisadas incluem a Caixa Geral de Depósitos, o Banco Comercial Português, o Novobanco, o Banco Montepio, o Banco BPI e o Banco Santander Totta.

O relatório revela que, apesar da pressão nas margens, os bancos portugueses conseguiram manter uma forte rentabilidade. A DBRS destaca a redução das provisões para perdas com empréstimos e a melhoria nas comissões líquidas, que ajudaram a compensar a queda na receita de juros líquida. A qualidade dos ativos continua sólida, com os bancos a manterem almofadas de capital robustas, acima dos requisitos mínimos.

Jason Graffam, Vice-Presidente Sénior de Ratings Globais de Crédito Soberano e de Instituições Financeiras da DBRS, afirmou que “os grandes bancos portugueses estão a caminho de mais um ano de resultados sólidos”. Ele sublinhou que este desempenho é ainda mais notável considerando a redução das margens de juro, resultante das taxas de juro mais baixas. Graffam também destacou que a libertação contínua de provisões e a melhoria das taxas e comissões líquidas, impulsionadas pela forte atividade económica e pelo aumento do crédito, têm ajudado a mitigar a diminuição dos rendimentos líquidos de juros.

A nota da DBRS indica que, apesar de uma ligeira contração do resultado líquido nos primeiros nove meses do ano em comparação com o ano anterior, os bancos continuam a apresentar resultados robustos. A melhoria da qualidade dos ativos e a atividade económica saudável têm permitido aos bancos libertar provisões e imparidades significativas. As libertações, juntamente com um crescimento constante do crédito, resultaram em rácios de crédito malparado (NPL) que se comparam favoravelmente com os de outros bancos do Sul da Europa.

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A DBRS também ressalta que o financiamento e a liquidez permanecem sólidos, com os bancos a manterem almofadas de capital robustas, acima dos requisitos regulamentares. O resultado líquido atribuível dos bancos foi de 3.989 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2025, o que representa uma contração de 0,6% face ao período homólogo, mas um aumento de 22% em relação aos primeiros nove meses de 2023.

Leia também: O impacto das taxas de juro na rentabilidade dos bancos.

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Fonte: Sapo

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