As taxas Euribor voltaram a registar movimentações esta semana, com um aumento nos prazos de três e seis meses e uma ligeira descida na taxa a 12 meses. A taxa a três meses subiu 0,002 pontos, fixando-se em 2,078%, ligeiramente acima dos 2,076% da véspera. Apesar desta subida, continua a estar abaixo das taxas a seis meses, que se situam em 2,103%, e a 12 meses, que se encontram em 2,191%.
A taxa Euribor a seis meses, que se tornou a mais utilizada em Portugal para créditos à habitação com taxa variável desde janeiro do ano passado, registou um aumento de 0,004 pontos, passando de 2,099% para 2,103%. Por outro lado, a taxa a 12 meses desceu 0,001 pontos, situando-se agora em 2,190%.
Dados recentes do Banco de Portugal (BdP) revelam que, em julho, a Euribor a seis meses representava 37,96% do total de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. As taxas a 12 e a três meses acumulavam, respetivamente, 32,09% e 25,51%. Em agosto, as médias das taxas Euribor foram de 2,021% a três meses, 2,084% a seis meses e 2,114% a 12 meses, comparando com 1,986%, 2,055% e 2,079% em julho.
Na última reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), realizada a 24 de julho, as taxas diretoras foram mantidas, conforme esperado pelos mercados. Esta decisão seguiu-se a um ciclo de cortes que começou em junho de 2024, com um total de oito reduções. Alguns analistas preveem que as taxas diretoras se mantenham inalteradas até ao final do ano, enquanto outros antecipam um possível corte de 25 pontos base na reunião de setembro.
A próxima reunião do BCE está agendada para os dias 10 e 11 de setembro em Frankfurt, onde se espera que sejam discutidas novas diretrizes sobre a política monetária. As taxas Euribor são determinadas pela média das taxas a que 19 bancos da zona euro estão dispostos a emprestar entre si no mercado interbancário.
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Fonte: ECO
