Colocação de professores será mais rápida, garante ministro da Educação

O ministro da Educação, Fernando Alexandre, anunciou que o processo de colocação de professores será agora duas vezes mais rápido, embora reconheça que existem regiões do país onde a substituição de docentes prestes a reformar será mais complicada. Durante a inauguração de dois novos Centros Tecnológicos Especializados em Santo Tirso, o governante explicou que a situação varia conforme a localização das escolas. No Norte, a oferta de professores é mais abundante, enquanto na Grande Lisboa, Península de Setúbal e Algarve, a escassez é mais acentuada.

Fernando Alexandre não especificou datas para a substituição dos 700 professores que se preveem reformar no início deste ano letivo, mas garantiu que o Governo está a trabalhar em várias frentes para mitigar a situação. “Estamos a atuar em múltiplas dimensões. A procura por cursos de educação cresceu 20%, e temos quase 20.000 professores profissionalizados sem colocação”, referiu. O ministro sublinhou que muitos docentes abandonaram a profissão devido a problemas de valorização ao longo dos anos, mas que esta realidade está a mudar.

A nova Agência para a Gestão do Sistema Educativo é a responsável pela agilidade no processo de colocação de professores. A partir desta semana, as colocações passarão a ser realizadas duas vezes por semana, em vez de uma, permitindo assim uma resposta mais célere às necessidades das escolas. “Vamos passar a fazer o dobro das colocações todos os meses, o que facilitará uma substituição mais rápida”, afirmou.

Apesar da melhoria no processo de colocação de professores, o ministro alertou que a falta de docentes não significa que os alunos fiquem sem aulas. Ele referiu que foi promulgado um diploma que oferece apoios a professores deslocados e que está em curso um concurso extraordinário para preencher horários que frequentemente ficam vagos.

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Fernando Alexandre enfatizou que a falta de professores é um problema que resulta de décadas de desinvestimento na educação. “Não se pode resolver um problema que foi ignorado durante anos de um momento para o outro”, disse, recordando que, em 2021, um estudo encomendado pelo governo anterior já previa a reforma de 4.000 professores anualmente, sem que fossem tomadas medidas adequadas. “Estamos a trabalhar desde o primeiro dia para mudar esta realidade”, concluiu.

Leia também: A importância da valorização dos professores na educação.

colocação de professores colocação de professores Nota: análise relacionada com colocação de professores.

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Fonte: Sapo

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