Portugal marcou presença na Expo 2025, que decorre em Osaka, Japão, com um tema que reflete a sua identidade e potencial: os oceanos. Sob o lema “Oceano, Diálogo Azul”, o país sublinhou a relevância da economia azul, um conceito que abrange a exploração e conservação dos recursos marinhos. Esta escolha não é apenas simbólica, mas também estratégica, dado o papel histórico que Portugal desempenhou na ligação entre a Europa e o resto do mundo através do mar.
O Pavilhão de Portugal foi reconhecido com três prémios na competição internacional World Expolympics, organizada pela Experiential Design Authority. Este reconhecimento é um indicativo do sucesso da abordagem temática que coloca os oceanos no centro da diplomacia cultural e da identidade nacional. Para o ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, “Portugal fez uma aposta certeira ao eleger o oceano como tema central”. Os prémios conquistados são uma resposta clara aos desafios globais da sustentabilidade, refletindo a importância da economia azul no futuro do país.
A economia azul é vista como uma oportunidade para o desenvolvimento sustentável, permitindo que Portugal capitalize os seus vastos recursos marinhos. Através de inovações e práticas sustentáveis, o país pode não só proteger o seu património natural, mas também impulsionar a sua economia. A ligação entre a preservação dos oceanos e o crescimento económico é cada vez mais reconhecida, tornando-se um pilar fundamental nas políticas públicas.
As iniciativas apresentadas no pavilhão visam sensibilizar o público para a importância da conservação marinha e a necessidade de um diálogo global sobre a gestão dos oceanos. Ao promover a economia azul, Portugal não apenas reforça a sua posição no cenário internacional, mas também inspira outras nações a adotarem práticas semelhantes.
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A participação de Portugal na Expo 2025 é, portanto, uma demonstração clara de que o país está comprometido com um futuro sustentável, onde os oceanos desempenham um papel central. Através da promoção da economia azul, Portugal pode garantir que os seus recursos marinhos sejam utilizados de forma responsável, beneficiando as gerações futuras.
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Fonte: Sapo
