Os sindicatos da UGT, nomeadamente o Mais Sindicato, SBC e SBN, manifestaram a sua rejeição à proposta de aumento salarial de 1,8% apresentada pela Caixa Geral de Depósitos (CGD). Os trabalhadores exigem um aumento de 5,7%, argumentando que a proposta da CGD não corresponde às suas expectativas e necessidades.
A CGD justificou a sua proposta de aumento salarial, afirmando que o incremento médio de 1,8% nas tabelas e nas cláusulas de expressão pecuniária, com exceção das diuturnidades e do abono de falhas, representa uma estimativa de crescimento da massa salarial de cerca de 3%. Esta estimativa considera ainda cerca de 20% de promoções e a manutenção dos valores atribuídos a prémios de desempenho e incentivos comerciais.
No entanto, os sindicatos consideram a proposta inaceitável e afirmam que as negociações não começaram de forma positiva. “O que foi imediatamente rejeitado”, sublinham os representantes dos trabalhadores. A proposta sindical, enviada à CGD em setembro, sustenta um aumento de 5,7% e inclui também alterações e inovações nas cláusulas contratuais.
Na primeira reunião de negociações, realizada a 4 de novembro, ficou evidente a grande disparidade entre as posições da CGD e dos sindicatos. Os representantes dos trabalhadores comunicaram a sua rejeição à proposta da CGD, considerando que a percentagem de aumento é insuficiente. Além disso, os sindicatos rejeitaram a ideia da CGD de que algumas rubricas, como as diuturnidades, não tivessem qualquer aumento.
Os sindicatos da UGT expressam a sua preocupação com a falta de respeito demonstrada pela CGD para com os trabalhadores, que, com o seu esforço e dedicação, contribuíram para que o banco público se tornasse o mais rentável do setor em Portugal. A situação atual levanta questões sobre a valorização do trabalho e as condições salariais no setor bancário.
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Fonte: Sapo





