O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Banca, Seguros e Tecnologias (SBC) anunciou o seu apoio à greve geral convocada pela UGT para o dia 11 de dezembro. Este apoio surge em resposta às preocupações expressas pelo sindicato em relação ao anteprojeto de lei laboral do Governo, que considera prejudicial aos direitos dos trabalhadores.
Em comunicado, o SBC sublinha que as propostas do Governo são “altamente lesivas dos interesses e direitos de todos os trabalhadores”, incluindo os profissionais da banca, seguros e tecnologias que representa. A presidente do SBC, Helena Carvalheiro, reafirma que “o SBC está totalmente de acordo com a greve geral marcada para o próximo dia 11 pela UGT, Central Sindical em que este Sindicato está filiado desde o início”.
O apoio à greve geral não é exclusivo do SBC. O Mais Sindicato também se manifestou contra as alterações laborais propostas pelo Governo, alertando que estas medidas podem ter um impacto negativo significativo sobre os bancários. O sindicato apelou à adesão à greve geral, destacando os riscos associados ao emprego, à contratação coletiva e à estabilidade laboral.
A greve geral, que será realizada no dia 11 de dezembro, é uma ação conjunta da CGTP e da UGT e marca a primeira paralisação deste tipo desde junho de 2013, quando Portugal estava sob a intervenção da ‘troika’. O secretário-geral da UGT, em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, explicou que a decisão de avançar para a greve foi motivada pela falta de diálogo com o Governo, que sugeriu uma reflexão sobre as propostas. O líder sindical não descartou a possibilidade de uma segunda greve, caso o executivo apresente uma proposta semelhante.
A greve geral representa, assim, uma oportunidade para os trabalhadores da banca e de outros setores expressarem as suas preocupações e reivindicações. A adesão a esta greve poderá ser um momento decisivo para a defesa dos direitos laborais em Portugal.
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Fonte: Sapo





